Entre lágrimas, fotos e promessa não cumprida, Larissa vibra com Paraguai
Modelo paraguai faz figa, chora e celebra vitória por 2 a 0 para 'povo sofrido', nos pênaltis, sobre o Brasil na Copa América. Mas não tira a roupa...
De longe não é nada difícil notá-la em meio a tanto verde e amarelo ou vermelho, azul e branco. Ela se destaca por estar sempre rodeada de pessoas que pedem uma foto próxima ao par de seios mais famosos da Copa de 2010. E Larissa Riquelme reapareceu na Copa América já como celebridade. No último domingo, a modelo acompanhou a partida entre Brasil e Paraguai das arquibancadas, do estádio de La Plata, como já havia feito nesta edição da competição continental. Falou palavrões e incentivou a equipe paraguaia, como em outras partidas. Mas viu pela primeira vez seu time superar a Seleção Brasileira e seguir à semifinal. E chorou – por emoção ou para dar mais realismo ao personagem que já se transformou.
Durante os 90 minutos do tempo normal, Larissa esteve mais contida tanto nas vestimentas quanto nos gestos. Com frio, a modelo escondeu seu principal atributo dos torcedores em um longo casaco negro. Dois botões ficavam abertos para mostrar um leve decote. E só. Por baixo, um macacão colado nas cores da bandeira paraguaia no corpo. Os mais atentos notavam que sua calcinha tinha um “pink” escrito na parte da frente.
- Estou muito nervosa. O Brasil é uma grande equipe, mas confio nos paraguaios. Acho que vamos ganhar – disse.
Depois do 0 a 0, os 30 minutos da prorrogação. E Larissa começa a voltar a ser aquela que se notabilizou como torcedora símbolo dos paraguaios durante a Copa do Mundo passada. Um festival de gestos, lágrimas e palavrões, com o casaco se abrindo cada vez mais. Figas nos dedos e beijos no crucifixo que carregava no pescoço cada vez que percebia que estava sendo filmada. E suspiros.
- Não adianta rezar! A nossa Nossa Senhora é mais forte – provocou um torcedor brasileiro, conseguindo arrancar um sorriso simpático da paraguaia.
Nos pênaltis Larissa já estava à vontade. Sem casaco e sem o sapato de salto. Cantava, tirava foto e dava entrevistas quando os jogadores ainda se preparavam para as cobranças. E tempo para fazer uma aposta inusitada com um programa de televisão: tiraria a roupa se o Paraguai fosse a semifinal ali mesmo, no estádio Único de La Plata.
- Agora é sorte, não tem jeito.
E cada vez que um brasileiro errava, um abraço nos familiares e amigos. Entre lamentações e esperança, os torcedores de verde e amarelo esperavam por um alento com a derrota que começava a surgir: um stripe-tease da beldade.
- Nós merecemos esta vitória porque somos um povo que já sofreu muito.
Quando Fred mandou a bola para fora, acabando com as chances brasileiras, Larissa não se conteve. Correu para mureta da arquibancada e começou a reger a sua torcida. Sem terem o que comemorar - o jogo terminou 2 a 0 com os canarinhos perdendo quatro pênaltis - , os brasileiros pediram pela nudez prometida da moça.
- Deixa para a próxima – disse, aos risos, levando os brasileiros à segunda decepção da noite.