O resultado contra a Ponte Preta foi péssimo para o Náutico. Mais uma
derrota em casa, por 3 a 1, dessa vez na Arena Pernambuco, sua nova casa
- antes de se despedir dos Aflitos o time já havia perdido como
mandante para o Vitória. De positivo para o Timbu, somente o golaço de
Caion. O atacante entrou no segundo tempo e não se intimidou. Acertou um
chutaço de fora da área, no ângulo, sem defesa para Roberto.
Rogério não fez uma partida tão ruim. Buscou jogo, driblou, armou
contra-ataques, cruzou algumas bolas, mas não fez o mais importante.
Aproveitar uma chance de ouro para o Náutico. Cara a cara com o goleiro
da Ponte Preta, o jogador alvirrubro perdeu o gol mais feito da rodada,
batendo para fora, torto, torto. É, Rogério, é bom cobrir mesmo o
rosto... de vergonha.
Não foi uma defesa apenas "no reflexo". Vanderlei teve que saltar no
cantinho para buscar o chute de João Paulo, do Flamengo, praticamente à
queima-roupa. O lateral rubro-negro fez o certo, bateu forte, rasteiro.
Mérito para o goleiro do Coritiba, que ainda pegou um pênalti, de
Marcelo Moreno, no empate em 2 a 2, no Mané Garrincha, em Brasília.
Menos mal para o goleiro Muriel que lá na frente o ataque do
Internacional fez a sua parte. Com Forlán, Rafael Moura e companhia, e
garantiu uma vitória por 5 a 3. Porque, ainda que Fellipe Bastos tenha
chutado com violência, o goleiro colorado deu uma boa mãozinha para um
dos três gols vascaínos, aceitando uma falta cobrada de longe e que nem
foi rente à trave. A bola passou praticamente debaixo do braço direito
do goleiro. Frango.
Presente por presente, o de Nei, lateral-direito do Vasco, é
insuperável. O ex-jogador do Inter até tentou explicar que estava
desequilibrado, mas sua cabeçada contra a própria meta é daquelas em que
nada serve de justificativa. Uma testada certeira e o título de mico
incontestável da rodada.
Não foram muitas entradas violentas na rodada, tanto que nenhum jogador
foi expulso nos dez jogos do fim de semana. Mas a cena de Renato
Augusto, do Corinthians, deixando o gramado chorando chamou a atenção.
Numa disputa de bola, o meia acabou atingido com o cotovelo pelo
atacante Souza, do Bahia.
Faltou "alegria nas pernas" dessa vez. Foram poucos os dribles que
mereceram destaque. Salvou-se o de Fernandão, centroavante do Tricolor
Baiano. Ele aplicou uma "caneta" de respeito em ninguém menos que Ralf,
volante corintiano, conhecido por seu poder de marcação e que já foi
convocado para a seleção brasileira. Esse foi desmoralizante.
Que havia um jogador do Vitória à frente da linha de defesa do Goiás no
momento do lançamento, havia. O problema é que quem completou para a
rede foi Hugo, do próprio Goiás. Ou seja, um gol contra que acabou mal
anulado, por impedimento. O lance acabou ajudando o Goiás a voltar a
vencer em casa na Série A, o que não ocorria desde outubro de 2010, já
que o time passou doi